sábado, 30 de janeiro de 2010

Quem ama Insiste










Quem ama Insiste

Quem ama não desiste nunca; Insiste.




Vence intempéries vence barreiras




Enfrenta preconceitos, faz do seu amor.




Seu alimento. Grita alto é a sua bandeira,




Seu bem maior. Não o faz nunca ficar triste.




Ao contrário: Se esmorece, enfraquece.




Podes crer meu amigo, imitação existe.




O que sentias podia ser tudo menos;
"amor!"



© Marlène Tavares

Diáfana Saudade





Diáfana Saudade

Sentirás saudades, muitas saudades...
Tentarás suplantar com amenidades,
a dor que sentirás dentro do teu peito.
Infelizmente, tentarás, e não conseguirás.
Penetrei bem no fundo do teu coração.
Tentarás esquecer-me; não surtirá efeito.
Tentar amar outra? Tu não serás capaz.
Nunca mais em ti, vibrará outra paixão.
Jamais em tua vida; Tu, te sentirás satisfeito!
© Marlène Tavares

sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

Saudosa




Saudosa é a que carrega
amarguras no coração,
e com emoção, as entrega
a quem a deixou saudosa!
© Marlène Tavares

quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

Cortejo


Cortejo



Pela minha porta um cortejo esta saindo.
Parece um cortejo fúnebre, mas não carrega defunto.
Levam meus sonhos, esperanças, minhas ilusões.
Para onde levam minha vida? Para aonde vão?
Pergunto, pois de tudo meu, é o conjunto.
Vão saindo devagar, uns depois do outro,
Devagar, e tudo me é familiar, é peculiar.
Ouço nomes chamados, de pessoas que amei,
De nenhuma me é concedido um só olhar!
Na minha mente há um lusco-fusco,
Que a tudo acinzenta, e encobre de um matiz crepuscular.
Como as chamas das velas, dissipam-se do nada,
Deixando para trás meu coração, ecos de poesias esquecidas,
Está tudo indo embora, escuto de longe uma música sonora.
Vai ficando só lamento e escuridão dentro de mim.
Sonhos que não foram vividos ficam contidos,
Esquecidos, apenas como uma lenda dentro do coração.
Penosamente vejo o cortejo fazer seu percurso,
Levando a caminhada da minha existência.
O que aconteceu eu morri, ou foi minha mente?
Não te atormentes, nem te enganes foi somente
Uma poetisa medíocre, incoerente.
Que fugiu de dentro de ti!
© Marlene Tavares
Niterói 15/02/2009

As flores do lodo








As flores do lodo

Embora muitos não acreditem
Belas flores no lodo nascem.
A maravilhosa Vitória Régia
Não precisa de nenhuma estratégia
Para que a vejam e apreciem.
No lodo encontra-se majestosa,
Gloriosa; os olhares prendem.
Branquíssima a flor de lótus
No lodo flutua, e se alimenta
Retirando do sol e da lua; a luz!
E as alvas garças suavemente
Pousam no lodo, em contraste
Com toda a sujeira consistente.
Assim existe no lodo a graça,
O amor e a beleza. Nele aumenta,
O que o preconceito- rechaça!
©Marléne Tavares
Niterói, 29/10/2009