segunda-feira, 26 de abril de 2010




Eu posso...

Eu posso chamar eu posso bem alto gritar
Ninguém me atende, pois ninguém me ouve.
Somente o eco me escuta e responde.
Quem sou eu? Eu não sou ninguém!
Sou alma vazia, sou alma penada
No tempo perdida dos outros, escondida.
Sou quem procura amor e não acha
Sou quem acha ódio e não o procura.
Minha validade está vencida, mas esquecida.
Estou no mundo perdida! Estou sem guarida!
©Marlène Tavares
(a Palita)

sábado, 24 de abril de 2010



Promessas...


Suas promessas passam
Como fumaça se esvai.
A máscara cai!


©Marlène Tavares
(a Palita)

quinta-feira, 22 de abril de 2010

Coração Vazio.




Coração Vazio.

Meu coração hoje está vazio
Sentindo-se pela vida, magoado
Dentro de um corpo, estático, frio.
Coração da vida muito, cansado,
Num arrependimento tardio.
Sem ter a coragem de reagir,
Não enfrenta da vida o desafio,
Deixa a alma do corpo; exaurir!

© Marlène Tavares
(a Palita)

segunda-feira, 19 de abril de 2010

A tua maldade!






A tua maldade!



Um dia em ti acreditei, fui sentimental
Tu foste falso, mentiroso, até cruel.
A mim tu somente fizeste foi o mal,
Cobriste a mente doentia debaixo de véu.



Amar-te foi o meu tremendo castigo
Inocente julgava-me feliz, até venturosa
Sabendo quem tu és, tua ida; bendigo!
Saiu de mim aquela nuvem nebulosa.



Por ti nunca fui querida e nem amada
O que veio de ti foi somente falsidade
Talvez eu seja também de tudo culpada



Por no teu amor ter sido tão crente
Não vi de ti a capacidade da maldade
Agora... De tudo tenho imensa descrença!



©Marlène Tavares
(a Palita)

sábado, 17 de abril de 2010



Tudo mudou


Hoje já não é como a vida que eu vivi
Tudo está sem rumo, tudo mudado.
Todos me parecem ser como zumbi
Andando de modo e jeito assustado.


Das flores de outrora agora só raiz
Acabaram-se todos os meus sonhos
Não encontro mais a minha diretriz
Fica em mim um olhar vago, tristonho.


Nessa hora vejo que eu já te esqueci
Que tudo que sofri foi tão inutilmente
Pois sequer já nem penso mais em ti


Ficou num passado deveras distante
Pois na vida chegastes a ser um acidente
Que nela entrou de modo fulminante!
© Marlène Tavares
(a Palita)




Grande Amor

Um tão grande amor sincero e verdadeiro
Cantado em prosas e versos, pelos seresteiros.
Em toda plenitude a minha alma sufoca e corta
Ao vê-lo devagar saindo pela minha porta.
Grito em aflição, não me deixe nessa solidão
Lágrimas caem no chão, partem do meu coração.
Deito, espero na cama que me chegue o sono
Ele não vem, mostra-me que é total o abandono.
A tristeza cruel, sufocante que em mim existe
Está nos lençóis frios, desde o dia em que partistes.
©Marlène Tavares
(a Palita)
Niterói,17/04/2010

quinta-feira, 15 de abril de 2010



Poeta


O poeta conhece a dor do mundo
Sabe o que é felicidade, saudade...
Dentro de si tem um sentimento
Profundo, não esquece um segundo,
Das tristezas, da tão falada felicidade.
Está na alma bem dentro, no fundo
Da vida o seu total conhecimento...
Contente ou também descontente
Nas mentiras ou verdades que diz
Muitas vezes até da vida descrente.
Se não é feliz, também não é infeliz.
Sente-se apenas do mundo confidente,
Amado por uns, por outros, desprezado
Sabe que seja como for, viver não é pecado
Nada disso importa, é simplesmente poeta
Segue uma trilha, faz no caminho a sua reta.
[É e sempre será somente mais um poeta! ]
©Marlène Tavares
(a Palita)

quarta-feira, 14 de abril de 2010

Saudade




Saudade
A saudade não se despede
Em nós fica sempre presente.
Foi-se o amor, foi-se a amizade
Sentimos que está tudo perdido.
Sentimento não se repele
Está no coração e na mente
Em nossa imensa ansiedade
Na saudade, do que foi vivido.
©Marlène Tavares
(a Palita
)

Diminutas








Veneno



Aquela alegria
Que me ofertavas
Veneno que me mataria.
© Marlène Tavares
(a Palita)




Hipocrisia



A tua hipocrisia
Nem imaginas;
Pagarás um dia!
©Marlène Tavares
(a Palita)




Destino

Destino que não tem cor
Sofre a mente,
Da vida; Fico descrente!
©Marlene Tavares


( a Palita)




Promessas



Promessas mentirosas
Carregam amarguras.
Não trazem ternuras.
©Marlène Tavares
( a Palita)


sexta-feira, 2 de abril de 2010

Quando eu o amei



Quando eu o amei

O tempo em que eu o amei e quis
Foi sonho? Quem sabe foi fantasia!
Não lembro se cheguei a ser feliz.
Dele só lembro; A tremenda covardia.

Em um dado momento, foi mal de raiz
Sentia que era amor o que eu queria
Sem com palavras saber como se diz
Nos beijos dados, com amor eu dizia.

Fui tão inocente, tão pura e ingênua
Não li em seus olhos que era só desejo
Queria apenas que eu fosse toda sua.

Quem pode nessa vida adivinhar
De alguém o seu tremendo ensejo
Quando só o que queremos; É amar!
©Marlène Tavares
A Palita