segunda-feira, 19 de abril de 2010

A tua maldade!






A tua maldade!



Um dia em ti acreditei, fui sentimental
Tu foste falso, mentiroso, até cruel.
A mim tu somente fizeste foi o mal,
Cobriste a mente doentia debaixo de véu.



Amar-te foi o meu tremendo castigo
Inocente julgava-me feliz, até venturosa
Sabendo quem tu és, tua ida; bendigo!
Saiu de mim aquela nuvem nebulosa.



Por ti nunca fui querida e nem amada
O que veio de ti foi somente falsidade
Talvez eu seja também de tudo culpada



Por no teu amor ter sido tão crente
Não vi de ti a capacidade da maldade
Agora... De tudo tenho imensa descrença!



©Marlène Tavares
(a Palita)