quinta-feira, 25 de março de 2010

As flores não voltarão.



As flores não voltarão.

No meu jardim flores não nascem.
Alguém desatinado que bondade não tem,
Jogou na pobre terra, um punhado de sal.
Pessoa imperfeita cheia do mal!
Assim também está meu coração.
Amor não nasce mais, perdeu a emoção.
Pobre será o seu futuro escuro.
Castigo de amar “pseudo” poeta impuro.


Procuro na vida a Aurora, não a Boreal,
Mas o inicio da vida, a minha vida
Que em todos os sentidos sempre foi leal.
Porém nada em mim aflora,
Nada palpita mais dentro de mim,
Parece-me que cheguei ao fim!
Tudo foi embora, a música não é mais sonora
Não é mais a vida que levava outrora.
Até a poesia nem mais me cativa,
Não sei ao certo se estou viva!
Somente o que sei é que:
MALDIGO; quem me fez ficar assim!
Será maldito até o seu já próximo fim!
© Marlène Tavares
A Palita