quinta-feira, 6 de maio de 2010

Formosa




Formosa

Formosa é a lua que me olha
Vendo-me sem rumo sem ninho
Procura para mim um caminho
Escondida nas nuvens chora.
Pelo poeta de sonhos consumido
Tenta nessa vida dar um sentido,
Alegrar com sua luz quem triste vive,
Só encontra no poeta um declive.
Não existe esperança nem salvação
Desesperada a lua vai embora,
Deixando para o sol quem sabe
Do poeta a transformação.
Um milagre, um amor que apareça.
Para de o poeta acalmar o coração.
©Marlene Tavares
(a Palita)
Niterói,06/05/2010